
Maçonaria EGÍPCIA
Via Iniciática Esotérica
Rito - MASCULINO
Via de Osírideo
A Maçonaria Egípcia entende a busca pela reintegração como a Grande Obra, uma missão espiritual que todo ser humano deve realizar. O Rito Masculino oferece todo o suporte necessário para você iniciar sua jornada espiritual, reconectando-se à Luz Primordial e transformando a sua vida e o mundo ao seu redor.
O Rito Masculino ou de Osíris oferece uma iniciação que permite ao iniciado realizar a Grande Obra, permitindo tornar-se no Rei de si mesmo, governando seus instintos inferiores e transmutando vícios em virtudes num processo contínuo de evolução espiritual.
Logo, a iniciação masculina é o processo pelo qual o homem busca despertar sua centelha divina, reativando essa luz íntima, de forma a transcender a dualidade e retor à unidade. É um trabalho onde o "Ser" prevalece sobre o "Parecer", e o homem se torna verdadeiramente livre.
A Maçonaria Egípcia existe desde o início do século XVIII, com registros em Nápoles e Malta, e estabeleceu-se em Veneza em 1801 por meio de Filalete Abraham.
Após períodos de atividade e dormência, foi colocado em sono em 1867, com a preservação garantida por um Triângulo de Três Grandes Conservadores.
O Rito de Memphis, fundado em 1839 por Etienne Marconis de Nègre, desenvolveu-se na França e no Egito, tendo seu auge no século XIX. No entanto, enfrentou dissoluções e períodos de sono, sendo reativado em Palermo em 1890 e posteriormente unificado ao Rito de Misraïm.
Em 1945, após a Segunda Guerra Mundial, Marco Egidio Allegri consolidou ambos os Ritos, criando o Antigo e Primitivo Rito Oriental de Misraïm e Memphis, estabelecendo seu Zenit em Veneza. Após sua morte, a liderança passou por Ottavio Ulderico Zasio, Gastone Ventura e Sebastiano Caracciolo, até que disputas internas em 2013 levaram à ruptura da cadeia iniciática e à suspensão do Soberano Grande Santuário Adriático.
Para restaurar a legitimidade iniciática, o Rito foi reativado em 2014, sendo renomeado Antigo e Primitivo Rito Oriental (Retificado) de Mitzraïm e Memphis, com a criação do Soberano Grande Santuário Byzantium, Zenit de Ravena. Sob a liderança de Salvadeo Renato Romeo Pietro, foram reintegradas linhagens tradicionais dos ramos franceses de Mizraïm e Memphis.
Em 2016, foi criada a Federação Maçônica Internacional dos Ritos Egípcios, com o objetivo de unificar e fortalecer a Tradição da Maçonaria Egípcia.
Rito -FEMININO
Via Isíaca
O Rito Feminino tem suas origens no século XVIII, com Cagliostro, que estabeleceu as Lojas Andróginas de Adoção em Veneza. Posteriormente elas aprimoradas com a tradição Osirídea do Rito de Misraïm.
Ao longo dos séculos, a participação feminina na Maçonaria Egípcia evoluiu.
Em 1971, o Soberano Grande Hierofante Geral Gastone Ventura reativou o rito feminino, criando a Loja Mãe e Mestra Ísis, e instalando A. Curti como Grande Mestra Rainha de Sabá.
Em 1989, Sebastiano Caracciolo formalizou o Rito Egípcio Feminino de Adoção, excluindo o termo "andrógino" e estruturando-o em seis graus.
Em 2012, ele investiu Soldati I. A. como Grande Mestra Rainha de Sabá.
Em 2014, o Rito Feminino foi fortalecido e é atualmente liderado pela Grande Maestra "Rainha do Sul",. Os rituais são específicos para o desenvolvimento espiritual feminino, respeitando suas qualificações e particularidades.
"Os símbolos são ferramentas espirituais que orientam a iniciação humana" - CAGLIOSTRO